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Apresentação de Nossa Senhora no Templo – A Vida de Nossa Senhora

No dia 21 de novembro a Igreja celebra um dos maiores acontecimentos da vida de Maria Santíssima, a Apresentação de Nossa Senhora no Templo. Nenhum livro da Sagrada Escritura relata este acontecimento, mas a tradição recolheu os relatos dos escritos apócrifos, que, embora não sejam inspirados, a tradição da igreja tomou para si estas narrações.

Segundo esses escritos, a apresentação da Virgem Maria foi solene, cheia de fatos miraculosos. São Joaquim e Sant’Ana não tinham filhos e prometeram ao Senhor que consagrariam a Deus o primeiro filho que nascesse. Nasceu então Maria e, conforme a promessa feita pelos seus pais, foi conduzida ao Templo quando tinha apenas três anos, acompanhada por um grande número de meninas hebreias que seguravam lamparinas acesas. A este corteja acompanhavam anjos que entoavam cânticos ouvidos por todos.

A escadaria que levava ao Templo tinha 15 degraus, que a menina subiu sozinha, embora fosse tão pequena. Os escritos dizem ainda que, enquanto viveu no Templo, Maria se alimentava de alimentos extraordinários trazidos diretamente por São Gabriel todos os dias até o momento que saiu do templo para casar-se com São José. Ali permaneceu no exercício de união com Deus, até a hora de sair para cumprir a grande missão reservada por Deus.

São Francisco de Sales comenta: “É ato de admirável simplicidade o desta gloriosa criança que, presa ao regaço de sua mãe, agia como as outras crianças de sua idade, embora falasse já com sabedoria. Ela ficou como um suave cordeiro junto a Santa Ana pelo espaço de três anos, após os quais foi conduzida ao Templo, para ali ser ofertada como Samuel, que também foi conduzido ao Templo por sua mãe e dedicado ao Senhor na mesma idade.”

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A liturgia da Apresentação de Nossa Senhora

A origem da festa foi a celebração da dedicação da basílica de Santa Maria a Nova em Jerusalém no dia 21 de novembro de 543, durante o governo do imperador Justiniano.

Em 1372, o chanceler do Rei de Chipre foi enviado a Avignon na qualidade de embaixador junto ao Papa Gregório XI (nessa época os papas já não residiam em Roma, mas estavam no exílio de Avignon).

O embaixador contou ao Papa a grandiosidade como os gregos comemoravam aquela data. Gregório XI então introduziu a festa da Apresentação em Avignion e depois, Sisto V a estendeu para toda a Igreja.

No oriente, desde as vésperas da festa, Maria é honrada como “o Santo tabernáculo, a arca espiritual que contém o Verbo infinito”, “o templo animado da santa glória de Cristo”. Além disso, uma antífona exalta esta grandeza da pequena Menina que entrava no templo de Jerusalém.

Tu és o oráculo dos profetas, a glória dos apóstolos,

o orgulho dos mártires e a renovação de todos os mortais,

ó Virgem Mãe de Deus.

Por isso honramos a tua entrada no templo do Senhor

e, juntamente com o Anjo,

te saudamos com os nossos hinos,

nós que fomos salvos pela tua intercessão.

A Virgindade de Maria

Não podemos terminar as meditações desta festa, sem dedicar, dessa forma, uma em especial à sua virgindade, já que foi neste dia que Ela fez seu voto de virgindade ao Senhor. Lembremos que a Virgem Maria, embora ainda criança, não possuía a mancha original e já fazia uso total da razão.

Não é dogma de fé que Maria tenha feito este voto, o dogma só nos diz que Maria foi Virgem antes do parto, no parto e depois do parto de seu divino Filho. Entretanto, a Santa Igreja reconhece, assim com seus Doutores e Santos Padres, que Maria quis unir-se ao Senhor com este voto. 

Podemos imaginar Maria no Templo, diante de Deus e de todo o céu, que, atónito admira este espetáculo! Os anjos ignoram o que se vai passar, porém adivinham alguma coisa de importante quando Deus se demora a contemplar aquela menina e de repente a pequenina abre o s seus lábios, expressão do seu coração, e pronuncia o seu voto de virgindade. 

Que maravilha, o voto de Maria! O que fariam os anjos? Quais cânticos entoariam em louvor daquela bendita menina? E Deus, que faria Deus ao ouvir aquele voto? Tudo o que pensares é nada para compreenderes as graças que o Senhor derramaria nesse instante sobre a Santíssima Vigem.

Quantos pecados de impureza há no mundo! E ela pensa em como terão ofendido a Deus, bem como quanta dor causaram no seu coração! No entanto, maior foi a alegria e complacência de Deus no voto de Maria do que a pena causada pelos pecados de impureza. Ela sozinha foi capaz de com este ato lhe dar uma glória que o compensasse de toda a que lhe tiram os pecadores com os seus imundos pecados.

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A recompensa de Deus

O que podemos concluir desta misteriosa virtude para Deus e para Maria?

Sem conselho, sem incitamento de ninguém, sem exemplo a imitar, Maria parece adivinhar o que é a virgindade perante Deus, e sabendo que é do seu agrado e para sua glória, abraça-a decididamente.

Viu que esta virtude não era apreciada por ser desconhecida, que todas as suas companheiras a considerariam como uma desonra, que o ser virgem lhe havia de custar grandes sofrimentos, desgostos e talvez até desprezos e, apesar disso, não hesita, pois Deus o quer.

Que exemplo para nós! Nós nos entregamos a Deus pela metade e se é necessário um sacrifício custoso nós não aceitamos.

Mas o Senhor preparava a recompensa. – Deus nunca é vencido em generosidade. A generosidade corresponde assim com nova generosidade e com novos favores e graças.

Maria julgou que tinha renunciado a ser Mãe do Messias, que isso já não era possível nela, como o disse depois ao anjo. E, no entanto o prêmio daquele voto de virgindade não foi outro senão o ser escolhida e designada para Mãe de Deus.

Como Deus é grande ao premiar! sobretudo quando premeia a virgindade e a pureza! O que será esta virtude quando encanta o coração de um Deus!?

Glória à vingindade! Glória a Maria que nos ensinou esta divina virtude e que tão magnificamente a praticou! Que o entusiasmo por esta virtude e por Maria Virgem nos anime em todas as dificuldades, nos dê forças para levar a vida de mortificação, de penitência e de fervor necessária para que a nossa virgindade ou virginalidade se mantenham intactas, sem manchar-se, até ao fim da nossa vida. – Assim seja, minha Mãe !


Espero que este artigo sobre a Apresentação de Nossa Senhora no Templo tenha ajudado sua vida espiritual!

De fato, a Associação Maria Rainha dos Corações tem especial empenho na evangelização da família brasileira.

Ajude-nos a continuar  nosso trabalho e alcançarmos cada vez mais famílias para a Rainha de nossos corações.