

Assunção de Nossa Senhora
A Solenidade da Assunção de Nossa Senhora é comemorada pela Igreja no dia 15 de agosto. Nesta data o Papa Pio XII proclamou o dogma de fé da Assunção de Nossa Senhora.
“[…] a Imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”.
Palavras do Pontífice quando da declaração deste Dogma da Assunção de Nossa Senhora.
Podemos ter que a Assunção de Nossa Senhora é como que uma antecipação, uma pré-figura da ressureição da carne que, para todos os outros homens só acontecerá no fim dos tempos, no Juízo Final.
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Palavra dos doutores
São João Damasceno (†749), grande pregador desta doutrina, assim disse: “Convinha que aquela que guardara ilesa a virgindade no parto, conservasse seu corpo, mesmo depois da morte, imune de toda corrupção. Convinha que aquela que trouxera no seio o Criador como criancinha fosse morar nos tabernáculos divinos. Convinha que a esposa, desposada pelo Pai, habitasse na câmara nupcial dos céus. Convinha que, tendo demorado o olhar em seu Filho na cruz e recebido no peito a espada da dor, ausente no parto, o contemplasse assentado junto do Pai. Convinha que a Mãe de Deus possuísse tudo o que pertence ao Filho e fosse venerada por toda criatura como mãe e serva de Deus”.
Nossa Senhora foi, antes de mais nada, preservada da corrupção do pecado original. Por conseguinte, fora preservada também da corrupção da morte.
São Germano de Constantinopla (†730): “Vós, como está escrito, aparecestes ‘em beleza’; o vosso corpo virginal é totalmente santo, totalmente casto, totalmente domicílio de Deus de forma que até por este motivo foi isento de desfazer-se em pó; foi, sim, transformado, enquanto era humano, para viver a vida altíssima da incorruptibilidade; mas agora está vivo, gloriosíssimo, incólume e participante da vida perfeita”.
São Modesto de Jerusalém (†634): “A gloriosíssima Mãe de Cristo, Deus e Salvador nosso, dador da vida e da imortalidade, foi glorificada e revestida do corpo na eterna incorruptibilidade, por aquele mesmo que a ressuscitou do sepulcro e a chamou a si duma forma que só ele sabe”.
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A entrada de Maria no Céu
Podemos imaginar sua alegria, sabendo que, a partir daquele momento, entraria no Céu com corpo e alma. Passaria por um cortejo incontável de Anjos, que prestariam a Ela homenagens como nunca nenhuma rainha deste mundo, nem de longe, recebeu.
Sendo mera criatura humana, Nossa Senhora estava recebendo o amor entusiástico de todos os Anjos, e a corte que durante milhares de anos tinha esperado sua Rainha ficou transformada em algo lindíssimo, porque Ela estava chegando. A beleza do mundo angélico não atingira toda a formosura para a qual fora criado, porque era preciso que uma criatura humana o governasse. Nossa Senhora coroava com uma perfeição altíssima a beleza do Céu.
Certamente, Ela deve ter se encontrado com as almas santas que tinham subido ao Céu após a morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, e sem dúvida encontrou-se com São José, com quem permutou uma saudação cheia de respeito e afeto sobre a qual nem sequer podemos ter ideia. Como deverá ter sido a alegria da alma de São José ao rever Nossa Senhora?
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