Semana Santa
A Fé cristã tem origem no mistério da Páscoa de Jesus – na Semana Santa – sua morte e ressureição. Aí a Igreja nasceu.
A Páscoa de Jesus Cristo é pois o centro da vida cristã. A festa mais importante da Igreja.
Durante toda a Quaresma nos preparamos para celebrarmos digna e frutuosamente a morte e a ressureição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
E esta Semana Santa encerra a última semana da Quaresma. As cerimônias que se fazem neste período são solenes e cheias de significado.
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Domingo de Ramos
Inicia-se aqui a Semana Santa. Recordamos a entrada triunfante de Jesus em Jerusalém, para celebrar a sua Páscoa. A Sagrada Escritura narra que o povo veio ao encontro de Nosso Senhor. Atiravam suas vestimentas ao caminho de Jesus, cortavam galhos de árvores e carregavam em sinal de alegria. Cantavam: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito Aquele que vem em nome do Senhor !” (Mt 21,1-11)
A cerimônia se inicia fora da Igreja, com uma procissão. Antes desta, há a benção dos ramos, a leitura deste trecho do Evangelho que narra a entrada de Jesus em Jerusalém. Depois a Santa Missa se procede.
Estes ramos bentos são sacramentais (tal como água benta, ou o terço) e os fiéis podem levar para suas casas no fim.
Tríduo Pascal – Quinta-feira Santa, Missa da Ceia do Senhor
Na Quinta-feira Santa à tarde, isto é, quando se inicia o Tríduo Pascal, a Igreja celebra a instituição do sacramento da Eucaristia. É, todavia, um dia de alegria e de tristeza. Alegria, porque foi instituída neste deia a Sagrada Eucaristia; tristeza no entanto pela traição de Judas, pela prisão próxima de Cristo e pelo início de sua Paixão.
Na Quinta-feira Santa celebramos dois momentos distintos e complementares.
Pela manhã, há a “Missa do Crisma” celebrada pelos Bispos. Nesta Missa são abençoados os santos óleos: o óleo dos catecúmenos e dos enfermos, e o óleo do Crisma.
Na tarde inicia-se o grande Tríduo Pascal. Celebramos a Santa Ceia do Senhor, onde Ele se entrega a nós no pão e no vinho consagrado.
A Igreja celebra este memorial festivamente, abandonando os paramentos roxos e adotando os paramentos brancos ou dourados.
O Evangelho narra o Lava-pés e a instituição da Ceia do Senhor. Indica-nos a instituição da Eucaristia.
A Missa então termina sem a benção final.
Vigília ao Santíssimo Sacramento
As partículas eucarísticas – as hóstias consagradas – que restaram da celebração são trasladas para um local adequado, diferente do Sacrário usado no dia-a-dia, chamado “Monumento”, onde acontecerá a Vigília ao Santíssimo Sacramento.
Ficamos diante do Santíssimo Sacramento, mas sem as solenidades próprias que acontecem em outros momentos da Igreja. Contemplamos o Esposo que, por amor, entrega-se. A contemplação e o silêncio ajudam a compreender o significado de sua total entrega.
E assim fica-se noite adentro.
Sexta-feira Santa, Paixão do Senhor
Na Sexta-feira celebra-se a Paixão e a Morte de Cristo. Contudo, neste dia não há Missa. Às três horas da tarde tem início a Cerimônia que ficou conhecida pelo nome de Adoração da Santa Cruz. Entretanto, sem nenhum acompanhamento de instrumento musical, lê-se o Evangelho que narra a Paixão e depois realiza-se o cerimonial da adoração da Santa Cruz.
A Sexta-feira Santa é o dia em que o Filho foi exaltado e atraiu toda a humanidade para si. É dia de jejum e abstinência para colocar-nos diante do mistério do maior amor de Jesus na cruz.
É o único dia do ano em que não se reza Missa. Entretanto, há uma celebração chamada “Celebração da paixão do Senhor”, normalmente celebrada perto das 15 horas, porque, segundo a Tradição, foi o horário da morte de Jesus.
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Adota-se então os paramentos vermelhos. Paramentos utilizado nas Missas dos mártires, por lembrar o sangue derramado por estes verdadeiros heróis da Fé cristã.
Todo o dia deve estar voltado para o significado dessa celebração. Silêncio e compenetração deve fazer parte deste dia para nós.
A cerimônia se inicia com o presidente da celebração prostrado por terra. Depois inicia a Liturgia da Palavra com textos bíblicos referentes a entrega total do Servo de Deus e também a narrativa da Paixão de Jesus segundo São João. E se encerra com a Oração Universal, na qual a Igreja reza pela mais variadas intenções.
Segue-se então a adoração a cruz, sinal de salvação para todos.
Depois há o rito da comunhão, onde simbolicamente participamos da Páscoa de Jesus. E a celebração termina em total silêncio. Silêncio que devemos guardar até a Vigília Pascal, na noite do Sábado Santo.
Sábado Santo, Vigília Pascal
Este é o dia da grande Vigília Pascal. O sacerdote abençoa o fogo e retira as brasas que serão colocadas no turíbulo, onde são queimados incensos orientais de suave fragrância. Uma grande vela de cera, chamada Círio Pascal, recebe várias inscrições: uma cruz, a letras gregas alfa e ômega (primeira e última do alfabeto), os números que marcam o ano em que é celebrada a Páscoa e, por fim, cinco cravos feitos de ferro e incenso, para significar as cinco chagas que Cristo conservou depois da Ressurreição. Dá-se então início à celebração mais importante do ano litúrgico.
O Sábado Santo é o dia do grande silêncio. A Igreja está de fato de sentinela sobre o túmulo de seu Senhor à espera daquele que passou da morte para a vida. O templo da Igreja fica vazio.
À noite celebramos a Vigília Pascal. A Igreja celebra a nova luz que despontou. A benção do fogo novo é o prenúncio da presença de Cristo-luz em nossa vida.
O círio pascal – a grande vela – será entronizado na Igreja. Sinal da presença do Senhor.
Cantamos, exultantes, a vitória de Cristo sobre a morte. Contemplamos também onde começou todo esse mistério de amor. Na Vigília Pascal, a Liturgia da Palavra nos prepara para a renovação de nossos compromissos batismais e para a Missa da Páscoa, que ocorrerá no domingo.
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