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Solenidade da Epifania

A Solenidade da Epifania do Senhor comemora a manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo como Filho de Deus, Messias e redentor da humanidade. A primeira epifania (isto é, manifestação) ocorre quando os reis magos, guiados por uma estrela, chegam a Belém e, ao verem o Menino com Maria, sua Mãe, ajoelham-se para adora-lo.

Por esta razão, o dia 6 de janeiro também é conhecido como o Dia de Reis.

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Reis ou Magos

A Bíblia os chama ora de reis, ou de magos. “Mago” era o termo empregado para designar aquele “sábio” ou “estudioso” que possuía muitos conhecimentos, principalmente de astronomia. Por esta razão; talvez tenham sido os primeiros a estudar astronomia. Isso explica porque o surgimento de uma estrela chamou a atenção deles. Além disso conheciam as profecias antigas e entenderam que a nova estrela era o sinal de que o Rei dos Judeus havia de nascer.

O nome destes três reis magos aparece na obra de São Beda, monge beneditino que viveu entre o ano 673-735. Segundo o santo, chamavam-se Melquior que quer dizer “meu rei é luz”, Gaspar que significa “aquele que vai confirmar”, e Baltazar, “Deus manifesta o Rei”

De onde vieram? Talvez do extremo da Índia ou da Pérsia, como indicam seus nomes, ou ainda de Sabá Median, Efa, Tarses, Arábia ou Etiópia, conforme as profecias de Isaias (Is 60,6)

Os presentes

“Entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se diante dele, o adoraram. Depois, abrindo seus tesouros, ofereceram-lhe como presentes: ouro, incenso e mirra.” (Mt 2,7)

Este trecho da escritura nos oferece dois dados interessantes. 

Os escritores não concordam quanto a data da chegada os Reis Magos a Belém, nem mesmo o local onde encontraram o Menino. Sabe-se que a viagem provavelmente durou meses e, pelo que está na bíblia, a Sagrada Família já não estava na gruta, mas em uma casa. Independente do fato histórico, o certo é que a nossa piedade prefere imagina-los na gruta, ao lado dos pastores.

Outro dado importante são os presentes, cada um com um significado segundo uma homilia do Papa São Gregório.

O ouro foi oferecido ao menino pois eles reconheciam naquela criança o Rei dos reis.

O incenso ofertado confirma que os magos acreditam que aquele menino tão frágil era também Deus, pois o incenso é algo ofertado apenas a Deus. Isso se confirma com a escritura “Prostrando-se diante dele, o adoraram”.

Por fim, ofertam a mirra. Esta planta era usada para preparar perfumes e unguentos usados na preparação dos corpos para o sepultamento. Queria ali dizer que aquele Rei, Deus, era também homem, que iria morrer.

Voltaram para sua terra

As relíquias dos Reis Magos encontram-se na catedral da cidade alemã de Colônia. O relicário onde são guardadas (este da foto no alto do artigo), narram em arte o que a tradição nos conta desde o inicio do cristianismo.

A tradição afirma que, após a morte de Nosso Senhor, São Tomé viajou para o Oriente e ali encontrou os Reis Magos. O Apóstolo então os batizou e os sagrou bispos. Os três, tempos depois, morreram mártires.

No século IV, Santa Helena, mãe do imperador Constantino encontrou as relíquias dos magos e as levou para Constantinopla. Três século depois, Santo Eustórgio viajou até Constantinopla para que o imperador aceitasse sua nomeação como bispo.de Milão. Como presente, recebeu as relíquias dos Reis Magos.

Séculos depois, em 1161, Frederico I, Imperador do Sacro Império Romano Germânico sitiou Milão e ameaçou matar seu prefeito. O Arcebispo de Colônia, Rainald von Dassel, era Chanceler do imperador e negociou o fim do cerco e a vida do prefeito em troca das relíquias que estava guardadas num convento. Foi assim, que as relíquias foram para Colônia, onde estão até nossos dias.

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Lição para nós

O exemplo dos Magos arrebata, mas não basta admirá-lo, é preciso imitá-lo!

A primeira lição que nos dão é o desapego aos bens e às honras do mundo, deixando tudo para encontrar Jesus. E nós, talvez somos dominados pela moleza, que quereria tudo fazer, mas nada faz.

A segunda lição é a confiança em Deus. Seguem caminhos longos e penosos, certos de encontrar o que Deus lhes revelou. E nós? Ao menor fracasso ou dificuldade ficamos desanimados.

A terceira lição é o espírito de fé, que vê a mão de Deus em tudo, e tudo dispõe para o bem dos que amam a Deus. Os Magos encontram Jesus sob as aparências mais contrárias a suas ideias, mas pouco importa; prostram-se e O adoram como se O vissem em sua glória.

E nós paramos diante da maldade dos homens. revoltamo-nos quando as coisas não se realizam conforme os nossos desejos; e eis porque não encontramos o Menino Jesus com sua Mãe.

Eles se manifestam somente àqueles que buscam a Deus guiados pela estrela da fé.

Peçamos, pois, aos santos reis Magos, na Solenidade da Epifania, este desapego, esta confiança em Deus e este espírito de fé, que tanto os distinguiu em sua viagem a Belém. Estes homens do oriente representam todos os homens que, ao longo da História acorrem ao encontro do Senhor Menino que nasceu em Belém.

Solenidade da Epifania!


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