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Por que o homem sofre?

Campanha Família é Vida

A Associação Maria Rainha dos Corações está comprometida com a evangelização das famílias, para que aprendamos a seguir o modelo de família agradável aos olhos de Deus, que é a Sagrada Família de Nazaré!

Neste sentido, nossa Associação criou a Campanha Família é Vida, que procura apresentar às famílias este caminho seguro para a felicidade familiar e também unir esforços e ações em favor do direito à vida.

Nesta página, você verá a verdadeira felicidade não está em fugir ou espantar o sofrimento. Não se pode negar a existência do sofrimento.

Deus, em sua infinita sabedoria, criou a dor como meio sim de ajudar o homem a compreender suas limitações e também vencer seu egoísmo. E hoje há um bombardeamento de ideias fomentando que a verdadeira felicidade é não sofrer. Só é feliz aquele que não sofre.

Será?

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Convido você e toda sua família a se tornarem devotos do exemplo máximo do que é santidade em família: a Sagrada Família de Nazaré. Os exemplos são muito eficazes no apostolado e a Sagrada Família é o exemplo por excelência da santidade familiar.


Clique no link abaixo e veja como receber em sua casa nossa Capelinha da Sagrada Família.

Consagre sua família à proteção da Sagrada Família.

O sofrimento cristão

Não se pode negar a existência do sofrimento no mundo. Achar que a vida humana é como uma festa contínua sem nenhum lugar para dor e sofrimento é puro engano.

Mas há algo que conseguimos perceber é que, os inocentes muito frequentemente são os que mais sofrem. Como aquele que pelo pecado causa dor, e aquele que sofre a dor não são em geral a mesma pessoa, não se vê uma relação entre o pecado e o sofrimento.

Se essa relação entre pecado e dor fosse imediatamente perceptível, se o mal causasse sofrimento e o bem não, então o maligno seria o príncipe deste mundo.

O pecado original e o “querer-ser-como-Deus" dos anjos não tinham em si o objetivo de buscar dor, mas sim causar uma “felicidade". Certo que uma paródia de felicidade, não a felicidade em si, mas esses buscavam essa “felicidade". E assim, o sofrimento e o cerceamento da vida são as consequencias não intencionadas desses pecados.

Após o pecado de Adão e Eva, uma nova lei tomou conta do mundo que consistia em empurrar a dor para os outros. Todos procuram passar sua dor para os outros, criando assim novos sofrimentos.

E esta lei é terrivelmente bem-sucedida. Mais que uma lei, uma maldição!

A maldade dos homens que passam seus sofrimentos aos outros transforma o sofrimento em uma cadeia de maldições causadoras de males ainda piores. Um faz sofrer o outro, que faz outro, que faz outro…

CONVITE: Junte-se a nós nesta campanha pela família, pela vida e pelo Brasil! Clique no botão abaixo, faça uma doação e participe desta iniciativa fundamental para o futuro da sociedade!

Sofrimento: inimigo terrível do mundo moderno...

Nossas crianças e jovens hoje são diariamente assaltados com a ideia de que só é feliz aquele que não sofre. O sofrimento se tornou um inimigo mortal do mundo moderno.

Com essa ação, vai-se então tendo a formação de legiões de jovens sem valores, relativistas e sem qualquer maturidade para enfrentar a vida. Não é acaso uma luta a vida do homem sobre a terra? (Jo 7).

Esses jovens são preparados para não entender e também rechaçar os ensinamentos de Jesus Cristo.

O motivo mais profundo da procura de drogas está justamente na discrepância entre a ilusão de uma visa sem dor e o choque com a realidade do sofrimento que faz parte da vida.

A omissão em considerar o sofrimento, que já é parte da educação moderna, é o que induz esses jovens a fugir para drogas ou outras ideologias anticristãs.

Afinal, não há nada nos evangelhos que justifique a fuga do sofrimento.

A solução do problema da dor não está em utopias, mas apenas na verdade: Só é e só pode ser feliz aquele quem compreender e aceotar o papel do sofrimento no mundo.

Você e eu só cumpriremos nossa vocação de formadores de nossos filhos se os prepararmos para entender o sofrimento como parte integrante de nossas vidas.

Exemplo de verdade

Você certamente já deve ter ouvido a história de Teresita Castillo de Diego. Uma pequena russinha adotada por um casal católico espanhol.

Teresita foi diagnosticada com um tumor na cabeça e submeteu-se a tratamento extremamente dolorido. Era constantemente assaltada por sofrimentos e dores mas “a menina sofreu com muita firmeza as dores, parecia uma crucificada", relata Teresa de Diego, mãe de Teresita. “Toda vez que entrava na sala da UTI era como entrar no Calvário", continua.

Teresita era muito espirituosa, carinhosa, cumprimentando a todos que passava em seu caminho. 

Era de Missa diária, que assistia com sua mãe. “Ela fazia suas orações, simples porém profundas, e as fazia com muita devoção. Ela tabém se confessava com frequência".

No auge de suas dores, nunca reclamava, mas com um sopro de voz dizia: “Sagrado Coração de Jesus, eu confio em Vós".

Em 11 de fevereiro de 2021, o Pe. Ángel Caminho Lamela, vigário episcopal da arquidiocese de Madrid, foi ao hospital La Paz em Madri para celebrar a Missa e visitar os enfermos. Nessa ocasião conheceu Teresita.

Em longa conversa com o Pe Ángel, Teresita disse: “Sabe de uma coisa? Eu amo muito Jesus!"

Sua mãe então lhe disse: “Diga ao Pe Ángel o que você quer ser". Decidida, Teresita respondeu: 

“Eu quero ser missionária da Igreja!"

Ao que o Padre imediatamente responde invocando sua potestade sacrdotal:

 “Teresita, eu constituo você neste mesmo instant

e como missionária da Igreja e volto hoje à tarde mesmo para trazer o seu documento de credenciamento e a cruz missionária".

A mãe mal podia acreditar quando viu o Pe Ángel voltando com os símbolos missionários prontos para serem entregues a Teresita. “Coloca a cruz na cabeceira para eu poder olhar bem para ela. Amanhã vou levá-la para sala de cirurgia. Já sou missionária!" disse Teresita.

Esse documento foi assinado pelo cardeal arcebispo dom Carlos Osoro. São entregues a todos os missionários que precisam comprovar autorização oficial da arquidiocese de Madri.

Neste dia, em sua visita comum ao hospital, os capelães do hospital propuseram ao Pe Ángel que visitasse uma menina com uma doença grave e que tinha uma operação marcada para o dia seguinte para retirar um tumor da cabeça.

“Chegamos à UTI devidamente equipados, cumprimentei os médicos e enfermeiras, e depois me levaram ao leito de Teresita. Ao lado estava sua mãe. Uma bandagem branca envolvia sua cabeça, mas seu rosto estava suficientemente descoberto para perceber um rosto verdadeiramente brilhante e excepcional", narra Pe Ángel.

Pe Ángel administrou o Sacramento da Unção dos enfermos, deu-lhe a Comunhão e uma benção apostólica. “Foi um momento de oração extremamente simples, mas profundamente sobrenatural. Espontaneamente tiraram algumas fotos nossas, totalmente inesperadas para mim mas que, providencialmente, ficarão como um memorial inesquecível. Nos despedimos enquanto Teresita e sua mãe ficaram fazendo ação de graças". E a tarde o Padre voltou com toda documentação para torná-la missionária da Igreja.

Teresita recebeu este presente em um momento particularmente difícil, conta sua mãe. Naquele momento “ela já tinha duas válvulas que haviam falhado e cada vez que uma válvula falhava e ficava obstruída causava dores terríveis".

A força da fé e a total entrega nas provas que a Providência pedia de Teresita marcou profundamente o Pe. Ángel.

No dia 7 de março de 2021, aos 10 anos de idade, oficialmente reconhecida pela arquidiocese de Madri como missionária da Igreja, Teresita entregou sua alma ao Pai Eterno.

Assim como Santa Teresinha do Menino Jesus, padroeira das missões sem jamais abandonar o claustro do Carmelo de Lisieux, Teresita foi missionária oferecendo seus sofrimentos a Jesus dentro de um quarto de hospital em Madri.

Vamos ajudar nossos filhos a compreenderem que o sofrimento não impede a felicidade!

A única causa da infelicidade é o pecado.

Mas, nós só conseguiremos dar essa formação aos nossos filhos, formar nossos filhos na religião católica somente se nós mesmos estivermos fortemente convecidos da importância da aceitação da cruz.

Mas, qual nossa posição razoável, como católicos, em relação ao sofrimento? Devemos evitá-lo ou aceitá-lo? Devemos procurá-lo?

Bom, nosso primeiro sacrifício deve ser a humildade. Aceitar e submetermo-nos à ordem da Criação. O primeiro a se rebelar contra essa ordem foi o orgulhoso Lúcifer e seus sequazes. E depois nossos primeiros pais, Adão e Eva, que quiseram ser como Deus.

A não aceitação da superioridade infinita de Deus é que entrou o mal no mundo. E com o mal, os sofrimentos físicos e espirituais.

Mas o sofrimento não é o mal. O mal é o pecado.

O sofrimento sempre será uma coisa boa para nós. É o modo como Deus nos ensina.

E também há o sofrimento que é propriamente o sofrimento cristão: o sofrimento que Nosso Senhor Jesus Crusto teve em sua Paixão e Morte. Não os sofrimentos dos flagelos, mas o sofrimento que o inocente – consciente e voluntariamente – assume pelas injustiças do pecador.

É o sofrimento redentor. E somente procurando esse sofrimento que somos realmente cristãos. É o sofrimento do apóstolo, do missionário.

Exemplo esplendoroso e atual desse sofrimento que distingue o cristão: Teresita Castillo de Diego, inocente, ofreceu seu sofrimento pelos pecadores! Verdadeira missionaria de Jesus Cristo, também Inocente, que morreu para salvar a humanidade perdida.

Com dez anos, efetivamente se fez missionária. Educada por pais católicos, ela imitou Nosso Senhor Jesus Cristo.

Seus pais cumpriram sua missão educativa.