Quem é Deus?

A Associação Maria Rainha dos Corações está comprometida com a evangelização das famílias, para que aprendamos a seguir o modelo de família agradável aos olhos de Deus, que é a Sagrada Família de Nazaré!

Neste sentido, nossa Associação criou a Campanha Família é Vida, que procura apresentar às famílias este caminho seguro para a felicidade familiar e também unir esforços e ações em favor do direito à vida.

Nesta página, aqui gostaria de lhe fazer uma pergunta: QUEM É DEUS?

Uma pergunta que em um primeiro momento nos parece fácil mas, a medida que vamos meditando para tentar encontrar uma resposta mais profunda e mais concreta, acabamos por perder-nos e nossos pensamentos sem chegar a uma conclusão satisfatória.

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Consagre sua família à proteção da Sagrada Família.

Santíssima Trindade

Hoje em dia, infelizmente a ideia de “Quem é Deus" nos é comunicada mais através da vida prática – entende-se por isso: os meios mundanos, nas entrelinhas do ensino comum e sobretudo na mídia – do que dentro das Igrejas.

E isso tem consequências. Nossas crianças, inevitavelmente vão estabelecendo relações com o mundo, e vão sendo deformadas, mas não tanto pelo ateísmo doutrinário, mas pelo costume de ter falsos deuses.

Ora, a família é o ambiente onde se dão as primeiras experiências de vida comum das crianças. Ou há um esforço grande e contínuo das famílias em firmar na cabeça das crianças a ideia de quem é Deus, ou o príncipe do mundo, o demônio, tomará para si as nossas crianças!

Não há escapatória!

Mas então, como explicar para as nossas crianças, em seus primeiros lampejos de uso da razão, QUEM É DEUS?

Nós mesmos o sabemos?

Isso é uma questão que é muito pouco discutida na atualidade. Mas entretanto, é uma questão fundamental se considerarmos o por quê de termos sidos criados, senão para conhecer, amar e servir a Deus nesta vida, para após a morte, desfrutarmos eternamente de sua felicidade.

Convém então, desde cedo, a educação de nossos filhos para apresentar-lhes quem é o único e verdadeiro Deus.

CONVITE: Junte-se a nós nesta campanha pela família, pela vida e pelo Brasil! Clique no botão abaixo, faça uma doação e participe desta iniciativa fundamental para o futuro da sociedade!

Didaticamente, podemos começar a falar sobre quem é Deus mostrando as crianças sobre o que Deus não é.

Por exemplo, Deus não é uma energia difusa no mundo, que nos dá saúde, sucesso e bem-estar. Deus não é algo indefinido, algo agindo como uma espécie de cachorro bravo ao qual não se deve contrariar simplesmente porque tem o poder de nos causar mal.

Deus também não é uma ordem matemática na natureza que, como um programa de computador exige, implacavelmente e sem perdão, uma atitude de meticulosa correção.

Deus também não é, muito menos, uma força histórica que nos exige uma adoração de tudo o que é moderno.

Deus não é algo etéreo, um poder desconhecido.

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Deus é pessoal. Deus é alguém com que se pode conversar, tal como você e eu podemos conversar.

Deus é único em Três pessoas e Se comunica com os homens através da natureza criada.

Deus se encarnou no ventre de Maria virgem. Nosso Senhor Jesus Cristo é Deus e Homem verdadeiro.

Deus nos deixou narrado sua vida através dos Evangelhos e fundou sua Igreja que permanecerá Santa e Imutável até o fim do mundo.

E nossas crianças, constatemente, serão sempre postas nesta encruzilhada ao longo da vida: um Deus poderoso, vivo, pessoal, bom, Nosso Senhor Jesus Cristo, ou qualquer desses deuses produzidos por mero homens, meros ídolos de vida pagã.

Nessas encruzilhadas que elas decidirão por Deus ou contra Ele. Decidirão por Céu ou Inferno.

Não há escapatória!

Deus Pai transmite seu poder a Moisés

Podemos também mostrar quem é Deus pelo universo criado. Diz-se: “Pelas obras se conhece o autor".

Narra-nos o Salmo: “Os céus narram a glória de Deus e o firmamento anucia as obras de suas mãos". (Sl 18)

Contemplando toda obra da criação podemos “ver" quem é Deus.

O universo material criado por Deus é limitado, não é infinito como alguns dizem – infinito somente Deus. É limitado, mas é imenso. Estima-se que, até onde fomos capazes de sondar, há algo em torno de 1.000.000.000.000.000.000.000.000 de estrelas (lê-se um septilhão, o número 1 seguido de 24 zeros).

E ainda há as distâncias: a Terra está a 150 milhões de km do Sol. A luz leva cerca de 8 segundos para chegar do Sol à Terra. Até a Lua são 400 mil km de distância e aluz precisa de pouco mais de 1 segundo para chegar da Lua à Terra.

Quando os astronautas americanos foram à Lua, sua viagem durou cerca de 1 semana. Se quisessem ir ao Sol, precisariam de 2 anos de viagem. Para chegar a Marte, os astronautas precisariam de cerca de 1 ano de viagem.

O satélite que chegou mais longe no espaço, decolou em 1977 e levou 37 anos para sair de nosso minúsculo Sistema Solar.

Tudo isso é um sinal da grandeza do poder e da sabedoria de Deus.

Certa vez, um menino chamado Pedro, debatendo com um professor ateu, lhe propôs a seguinte metáfora: imaginemos uma pedra bruta de ouro despencando do alto de uma montanha. Conforme ia caindo, ia batendo, girando, rolando nas demais rochas e, começava então a ser “modelada". Ia adquirindo, à medida que caia, o formato de um relógio. E ao longo da queda surgiram os ponteiros, os números, etc., tudo resultado da modelagem feita com a queda.

Chegando ao pé da montanha, essa pedra bruta de ouro havia se tornado um relógio pronto, acabado, funcional. Pronto para o uso.

Não seria um absurdo pensar em tal hipótese? Ora, se um simples relógio noa se faz do nada por acaso – dizia Pedro ao professor – quanto mais o Universo, do microscópico “universo" do interior de uma célula viva até as maiores e mais distantes galáxias nos confins do universo, terá sido criado por meio de uma explosão casual vinda do nada, transformando o nada no universo material ordenado e criado.

E também vimos ao longo de toda história do homem, que explosões costumam destruir, e não criar nada.

Ou seja, quem criou tudo foi Deus e só Ele.

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Conta-se que uma família francesa resolveu fazer uma experiência com seu filho recém-nascido. O pai muda-se para uma ilha deserta a fim de provar que acreditar em Deus é uma questão de religião e que a sociedade é quem incute essa ideia na criança.

Seu pequeno filho – que até então nunca ouvira falar de Deus – já contava com oito anos quando, certo dia, subiu no alto de uma montanha para observar o panorama que se escurecia aos poucos com o cair do sol. Seu pai notou sua ausência e foi atrás do filho, o encontrando de longe no alto da montanha. Chegando perto sem que a criança percebesse sua presença, pode o pai testemunhar uma singela frase que o levou as lágrimas: “Ó Sol, manda um beijo Àquele que te criou e me criou também!"

A própria Criação revela a face do seu Criador, porque pelos efeitos encontrados na Criação, logo remetemos a Alguém que seja a causa de todas as coisas.

Da mesma forma que, ao se construir um edifício, por exemplo uma catedral gótica, um arquiteto tem em sua mente a figura final da catedral, mas começa com os fundamentos mais simples. Assim também fez o Criador.

O mundo todo foi criado em função da Pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo e, em decorrência, em função de sua Mãe Santíssima, que O concebeu e deu à luz, Nossa Senhora. A obra prima de Deus é a humanidade de Nosso Senhor e foi em vista dela que Deus realizou toda sua obra.

Se queremos saber quem é Deus, temos que considerar toda sua obra de criação, redenção, santificação de tudo que existe e glorificação de Deus por suas criaturas.

Tanto faz se o mundo surgiu de uma bola de fogo, o que importa é que foi criado por um Deus Pessoal, no tempo, e que tudo foi criado para a glória d'Ele. Na “mente" de Deus, essa bola de fogo terá sido belíssima, mas um mero símbolo da elevação, bondade e beleza das chamas do Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de Maria.

Dentro de toda a obra da Criação, há vários graus das criaturas: os minerais, os vegetais, os animais… mas, o principal de toda a Criação foi o homem, pois Deus lhe conferiu a capacidade de amar e conhecer todas as coisas, e por meio delas chegar até Ele. Tendo uma alma espiritual, o homem possui a inteligência, a vontade e a sensibilidade, que, uma vez ordenadas, direcionam para Deus, porque conhecendo pode-se amar, e amando-se deve dar glória a Deus, que é o seu fim.