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Santo Padre Pio – “Mártir” do Sacramento da Confissão

Passava-se o ano de 1887, pelos idos do mês de Maio. Pietrelcina, pequena cidade do sul da Itália, assistia o nascimento de Francisco, onde com o correr dos anos, seria muito conhecido em toda a terra, o Santo Padre Pio.

Seus pais, Grazio Forgione e Maria Josefa de Nunzio, eram humildes e trabalhadores de lavoura e criação de ovelhas. Eram bons católicos, muito piedosos.

O pequeno Francisco gostava muito do recreio, mas não permitia brincadeiras de mau gosto e palavrões.

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Infância abençoada e mística

Desde criança, o pequeno Francisco foi dotado de muitos carismas especiais pela Divina Providência. Tinha aparições de Jesus, de Nossa Senhora e também de seu Anjo da Guarda – fato estes que considerava comum a todas as pessoas. Certa vez perguntou a seu confessor se ele também enxergava Nossa Senhora e este, obviamente respondeu não. Francisco ficou admirado “com a humildade” do padre quando disse que não via Nossa Senhora.

Ademais, desde sua infância, Francisco teve que enfrentar o assédio implacável do demônio, que começou a molestá-lo desde bebê. Ele próprio explicaria mais tarde: “Depois de me colocar na cama, mamãe apagava a luz e então se aproximavam de mim muitos monstros, que me faziam chorar de medo... Uma vez até tentaram me matar!”

Sentiu também na infância o chamado ao sacerdócio. Estava rezando sozinho na Igreja quando viu Jesus lhe acenar, pedindo que se aproximasse, e o abençoou. Muitos outros fenômenos místicos iriam lhe acompanhar por toda a vida.

Ingressa então na vida religiosa bem jovem e, a 10 de Agosto de 1910, então com 23 anos, for ordenado sacerdote.

Um “mártir” no confessionário

Que o Padre Pio sempre levou sua vida de maneira reta e piedosa, já sabemos. E que ele possuía os estigmas de Nosso Senhor, e literalmente apanhava do demônio, também já o sabemos. Que ele, Padre Pio, foi terrivelmente perseguido por outros padres e bispos, e proibido por 2 anos de celebrar Missas em público e atender os penitentes, ainda sim já sabemos.

Mas aqui, o que nos chama atenção, foi sua grandiosíssima atenção as almas.

Possuía o dom de ler as consciências. Passava de dez a quinze horas por dia administrando o Sacramento da Confissão.

Os testemunhos de penitentes que se confessaram com o Padre Pio revelam o quanto ele se mostrava severo com quem não estava compenetrado da gravidade de seu pecado e nem determinado a abandoná-lo. Mas, ao mesmo tempo, paternal, compreensivo e encorajador com quem se arrependia de suas faltas.

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Sede de almas

De fato, alguns dos que a ele se dirigiam se deparavam com algumas atitudes desconcertantes. “É pecado, é pecado”, costumava repetir a quem recebia a Confissão. “Se você não quer deixar de ofender a Deus, o que vem fazer aqui?”, dizia.

Os penitentes do Padre Pio não vinham apenas das cidades vizinhas mas, também, de toda Itália e até do exterior.

Este número sempre aumentava, chegando algumas vezes do Padre Pio se estender no atendimento por até dezesseis horas! “Uma multidão de almas sedentas de Jesus cai sobre mim. Não me deixam livre um momento sequer”.

O dom de ler as consciências o tornou célebre: “Eu os conheço por dentro e por fora”, dizia. Àqueles que há muito tempo não se confessavam, ele os lembrava de seus pecados esquecidos.

De fato, ele passou grande parte de sua vida no confessionário, escutando as misérias e dores humanas dia e noite, com admirável paciência. “Sinto-me bem, mas estou sobrecarregado com centenas de milhares de confissões que escuto. Não tenho um instante sequer para mim”, declarou certa vez.

Enviado por Deus para converter os homens

Exausto pela sua generosa entrega a seus irmãos, o Santo Padre Pio entrega sua alma a Deus em 23 de Setembro de 1968, com rosto sereno e o Rosário em suas mãos. Tinha então oitenta e um anos.

Foi canonizado por São João Paulo II e, seu corpo se encontra incorrupto, venerado pelos fiéis na Igreja de Santa Maria das Graças em São Giovanni Rotondo.


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